Betinha espertinha

Betinha era fã de um ritual e tinha uma semiologia para cada substantivo - conversar com a minha amiga sempre significava algo além do que o ouvinte pudesse imaginar.
Marcava os dias em um calendário e percebeu que a maneira como os riscava talvez expressasse o que ela intuía, visto que era apenas um segmento do uno primordial, : a energia predominante, a direção do seu destino.
O mundo, no entanto, é cheio de surpresas! Naquele dia, ela não incorporou outra maneira de produzir conhecimento sobre o que ainda nem existe, o futuro, para apreciar o Agora.

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