Processo L

(...) Naquela noite de insônia, Orlando criou os alter egos de seu ser polifônico.
"Imannuel, Friedrich, William e Edgar moravam em L., no ano 20., e dividiam o apartamento da rua G.", Orlando escreveu.
De repente, a tela em branco pareceu o oposto, em cores, do céu um de uma noite estrelada. Seu teclado era pressionado por dedos velozes e seguros; cada palavra era desenhada não por um fluxo emocional ou intelectual - ou qualquer outra das bobagens dos poetas -, mas pela certeza de quem descreve um amigo. (...)

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